terça-feira, 30 de março de 2010
Trata-se muito mais da presença autêntica dos atores individuais, que não aparecem como meros portadores de uma intenção exterior a eles
– seja ela proveniente do texto ou do diretor da encenação. Antes os atores desenvolvem em uma delimitação previamente dada uma lógica corporal própria: impulsos latentes, dinâmica energética do corpo e do sistema motor.
Por isso é problemático vê-los como agentes de um discurso do diretor teatral que permanece exterior a eles. (...) De certo modo, o teatro pós-dramático é conseqüência disso:
ele quer que o palco seja origem e ponto de partida, não lugar de cópia.
Hans-Thies Lehmann
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